A corrida pela presidência da Câmara Municipal de Campo Grande está em andamento, com vereadores se mobilizando para conquistar a maioria dos votos. No centro dessa disputa estão duas chapas principais: uma liderada pelo vereador Papy (PSDB), candidato a presidente, e o atual presidente Carlos Augusto Borges (PSB), que deve atuar como primeiro-secretário.
Enquanto o PSDB e PSB já formaram uma aliança, o Partido Progressista (PP) enfrenta divergências internas para definir seu candidato. Três vereadores do partido – Beto Avelar, Professor Riverton e Delei Pinheiro – disputam a preferência, mas ainda não chegaram a um consenso. Esse impasse coloca pressão sobre a prefeita Adriane Lopes (PP), que precisará do apoio de outras lideranças para consolidar uma decisão.
A prefeita Adriane contará com o auxílio de dois aliados de peso: a senadora Tereza Cristina (PP), sua articuladora política, e o governador Eduardo Riedel (PSDB), que apoiou sua campanha no segundo turno. O trio formará o núcleo de decisão sobre a presidência da Câmara, uma escolha que deverá considerar o equilíbrio de forças políticas e as alianças firmadas nas últimas eleições.
Os demais vereadores seguem se articulando e formando blocos para tentar influenciar a decisão. Além dos favoritos, nomes como Junior Coringa (MDB), Rafael Tavares (PL) e André Salineiro (PL) ainda buscam apoio para figurar na disputa pela mesa diretora.
O cenário aponta para uma eleição disputada, em que a participação da prefeita e das lideranças estaduais será decisiva para definir os rumos da Câmara nos próximos anos.
