A Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande confirmou a ocorrência de seis novos casos de mpox na cidade, conforme o boletim epidemiológico divulgado na 27ª semana. Além dos casos confirmados, outros 16 permanecem sob investigação. Desde o primeiro registro da doença em junho de 2022, Campo Grande notificou 391 casos suspeitos, com 128 confirmações e um caso provável.
O monitoramento dos pacientes e a orientação às unidades de saúde do município continuam a ser prioridades para a Sesau, que reforça a importância de medidas de prevenção e controle, incluindo o isolamento dos pacientes confirmados para evitar a disseminação do vírus.
A nível estadual, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) relatou a notificação de 24 casos suspeitos de mpox em Mato Grosso do Sul em 2024, com sete confirmações até o momento. A SES destacou que, embora a circulação do vírus no Brasil seja limitada, a vigilância continua sendo fundamental para evitar novos contágios.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recentemente declarou emergência de saúde pública devido ao potencial risco de uma nova pandemia global. Segundo a OMS, a nova cepa do vírus possui uma taxa de mortalidade maior, o que exige atenção redobrada das autoridades sanitárias.
O mpox é uma zoonose viral, inicialmente associada a macacos, mas atualmente identificada como transmitida principalmente por roedores infectados. A doença pode ser transmitida entre humanos por contato direto com lesões de pele, secreções ou superfícies contaminadas, além de relações sexuais e gotículas de saliva. A prevenção inclui medidas como isolamento de pacientes, uso de equipamentos de proteção por profissionais de saúde, e higienização constante das mãos e superfícies.
O tratamento se concentra no alívio dos sintomas e prevenção de complicações, já que não há medicamentos específicos aprovados para o vírus. A vacinação é recomendada apenas para grupos de risco, como pessoas vivendo com HIV/aids e profissionais de laboratório que manipulam o vírus.