As previsões climáticas para os meses de janeiro e fevereiro de 2025 indicam um excesso de chuvas em importantes regiões produtoras de soja no Brasil, como Mato Grosso. Essa condição tem gerado preocupação entre os sojicultores, pois a alta umidade do solo dificulta a entrada de máquinas nas lavouras e aumenta o risco de perdas na produtividade.
O gerente de produção de uma fazenda em Campos de Julho (MT) relatou que, apesar de uma produtividade inicial de 76 sacas por hectare, o excesso de chuvas está comprometendo o andamento da colheita. “O grande desafio será o clima, especialmente agora, em janeiro e fevereiro, períodos críticos para a colheita”, afirmou.
As chuvas intensas podem levar ao encharcamento do solo, dificultando o trânsito de colheitadeiras e outros equipamentos agrícolas. Além disso, a umidade excessiva pode prejudicar a qualidade dos grãos, aumentando a incidência de doenças e comprometendo o valor de mercado da produção.
Diante desse cenário, especialistas recomendam que os produtores monitorem constantemente as condições climáticas e ajustem seus cronogramas de colheita conforme necessário. Investir em sistemas de drenagem eficientes e em tecnologias que permitam a colheita em condições adversas pode ser crucial para minimizar as perdas e garantir a rentabilidade da safra.