“Estamos muito satisfeitos com os resultados dessa expedição à Costa Rica e aos municípios de Mato Grosso do Sul. A coleta de novas espécies e o enriquecimento do acervo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro são de extrema importância para a pesquisa científica e para a conservação da biodiversidade brasileira. Essa iniciativa contribui para o avanço do conhecimento sobre a flora nacional e para a conscientização sobre a importância da preservação da natureza. Estamos orgulhosos em consolidar o Jardim Botânico como uma referência nesse campo”, ressaltou o prefeito municipal, delegado Cleverson Alves dos Santos.
A equipe coordenada por Marcus Nadruz, José Fernando Baumgratz e Massimo Bovini levou consigo 300 amostras férteis, que foram adicionadas ao acervo do Jardim Botânico. Além disso, eles também coletaram cinco espécies para cultivo, sendo elas Magonia pubescens, Peltogyne confertiflora, Hymenaea cf stigonocarpa, Hymenaea sp e Eriotheca sp.
Dentre as espécies coletadas, três chamaram especialmente a atenção dos pesquisadores pela beleza de suas flores. São elas: Gomphrena macrocephala (para-tudo-do-cerrado), Mitostemma brevifilis (maracujá-do-cerrado) e Jacaranda decurrens (carobinha). Essas plantas foram registradas e farão parte do acervo do herbário do Jardim Botânico.
O pesquisador Marcus Nadruz, responsável pelas Coleções Vivas do Jardim Botânico, explicou que a expedição tinha como objetivo principal encontrar a espécie Lueheopsis hoehnei, popularmente conhecida como açoita-cavalo. Essa espécie é de grande interesse para complementar a tese de doutorado do aluno da Escola Nacional de Botânica Tropical, Samuele Gerace.
Além disso, a equipe também tinha a intenção de buscar frutos e sementes de espécies que ainda não estão presentes na coleção viva do Jardim Botânico. Essa busca por novas espécies e variedades de plantas faz parte da missão da instituição de conhecer e preservar a flora nacional.
A expedição à Costa Rica e ao Mato Grosso do Sul foi um sucesso em termos de enriquecimento do acervo do Jardim Botânico do Rio de Janeiro e também contribuiu para pesquisas científicas. As amostras coletadas e as espécies cultivadas serão utilizadas em estudos e análises que visam entender melhor a biodiversidade da região e promover a conservação das plantas brasileiras.
Essa iniciativa do Jardim Botânico em realizar expedições de coleta de espécimes em diferentes regiões do país é extremamente importante para a ciência e para a preservação da flora brasileira. Através desses esforços, é possível conhecer e catalogar novas espécies, além de contribuir para a educação ambiental e conscientização sobre a importância da conservação da natureza.
Com essas novas adições ao acervo, o Jardim Botânico do Rio de Janeiro se consolida como uma referência na pesquisa botânica e na preservação da biodiversidade brasileira. As descobertas feitas durante a expedição à Costa Rica e ao Mato Grosso do Sul certamente irão contribuir para o avanço do conhecimento científico e para a valorização da flora nacional.