A arrecadação da União somou R$ 203,17 bilhões em setembro, marcando o maior valor já registrado para o mês, segundo dados divulgados pela Receita Federal nesta terça-feira (22). O crescimento de 11,61% em relação a setembro de 2023 foi impulsionado pela recuperação econômica e por arrecadações extraordinárias, como a tributação de fundos exclusivos e a regularização de bens no exterior.
No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, a arrecadação federal alcançou R$ 1,93 trilhão, um aumento real de 9,68% em comparação com o mesmo período de 2023. A alta foi influenciada por fatores macroeconômicos, incluindo o aumento da massa salarial, que subiu 11,82% em agosto, e o retorno da tributação sobre combustíveis.
Em setembro, a Receita Federal também arrecadou R$ 3,7 bilhões extras devido à prorrogação do recolhimento de tributos em alguns municípios do Rio Grande do Sul, afetados pelas enchentes ocorridas no primeiro semestre do ano. Essa postergação teve impacto direto no resultado do mês.
Os tributos vinculados ao PIS/Pasep e à Cofins tiveram destaque, com arrecadação de R$ 45,68 bilhões no mês, um crescimento real de 18,95% em comparação ao ano anterior. O aumento reflete a atividade produtiva e a volta da tributação sobre combustíveis.
Com os resultados de setembro, a Receita Federal se aproxima da meta de arrecadação para 2024, reforçando a importância dos indicadores econômicos no equilíbrio fiscal do país.