O rompimento da barragem no condomínio localizado entre Jaraguari e Campo Grande, ocorrido na manhã de 20 de agosto, resultou em uma multa de R$ 2,5 milhões aplicada aos responsáveis pelo empreendimento. O incidente, que liberou cerca de 693 mil metros cúbicos de água, causou sérios danos à biodiversidade, à qualidade das águas e à infraestrutura da região, incluindo a interdição parcial da BR-163.
Laudo técnico do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) indicou que a barragem, construída para represar o córrego Estaca, não possuía a licença ambiental necessária e já havia sido alvo de notificações anteriores devido à falta de manutenção. O colapso afetou diretamente 11 propriedades, incluindo a residência de uma moradora que perdeu todos os seus bens, e levou móveis, animais e plantações de outra família.
Além das multas, os responsáveis pelo empreendimento foram obrigados a regularizar os barramentos existentes e a apresentar um laudo técnico sobre as causas do rompimento. O governo estadual anunciou medidas para monitorar a qualidade das águas e do solo nas áreas afetadas, visando a recuperação dos ecossistemas e a prevenção de novos incidentes.